Blog da Parábola Editorial

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Ensino de língua materna no Brasil

Ensino de língua materna no Brasil

 

As práticas silenciadoras de ensino

ENTREVISTA COM CELSO FERRAREZI

 

 

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Prática de ensino de língua portuguesa

Prática de ensino de língua portuguesa

 

6 Dicas para transformar sua aula de português

 

Há muitas evidências de que a prática de ensino da língua não tem conseguido resultados que respondam, satisfatoriamente, às demandas sociais do momento atual

 

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Repensar o objeto de ensino de uma aula de português

Repensar o objeto de ensino de uma aula de português

 

Uma forma de inserir o aprendiz na cultura letrada

 

O linguista Marcos Bagno considera lamentável que a imagem da língua portuguesa tenha sido empobrecida e reduzida a uma nomenclatura profusa e confusa e a exercícios mecânicos de análise sintática e morfológica. Para ele, essas são “práticas que se revelam, ao fim e ao cabo, inúteis e irrelevantes para, de fato, levar alguém a se valer dos muitos recursos que a língua oferece”. Ganhador do Prêmio Jabuti, Bagno é professor da Universidade de Brasília (UnB), pesquisador associado do Instituto da Língua Galega – Universidade de Santiago de Compostela, e atua no campo da educação linguística. No livro Preconceito linguístico (Parábola Editorial, 2015), o escritor reitera seu discurso em favor de uma educação linguística voltada para a inclusão social, o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural brasileira.

 

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O ensino da leitura

O ensino da leitura

 

15 estratégias e 7 itens para ensinar a ler

 

Muitos alunos têm dificuldade de ler porque acham que estão lendo, mas não estão de fato envolvidos na construção do sentido. Como nos lembra Tovani, “o significado chega porque estamos engajados propositalmente em pensar enquanto lemos” (Tovani, 2004: 9).

 

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Língua Portuguesa para nativos

Língua Portuguesa para nativos

 

Um projeto com raízes no espaço escolar 

 

Venho propor, pensando no ensino de língua portuguesa, uma medida endógena, situada em nosso espaço nacional, uma medida um tanto quanto doméstica, por isso mesmo básica. Refiro-me às condições de nossas escolas de ensino da língua portuguesa para nativos. Quero aqui refletir sobre como a escola de cada comunidade brasileira, urbana ou rural, poderia iniciar os estudantes ou (confirmá-los) nos ideais de “promoção, defesa, enriquecimento e  difusão da língua portuguesa como veículo de cultura, educação, informação e acesso ao conhecimento científico, tecnológico e de utilização oficial em fóruns internacionais”, conforme propõe o Instituto Internacional de Língua portuguesa (IILP).

 

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O filólogo, o gramático e o linguista

O filólogo, o gramático e o linguista

 

O filólogo, o gramático e o linguista

 

O filósofo italiano Antonio Gramsci dizia que todos os seres humanos são filósofos. E isso porque todos nós formulamos intuitivamente perguntas fundamentais em busca de explicações para nossa existência e para o mundo. Apenas alguns de nós se tornam, porém, filósofos profissionais e, vinculados em geral às universidades, se dedicam ao estudo sistemático das perguntas fundamentais e das inúmeras respostas que a elas vêm sendo dadas desde que os gregos lançaram as bases da filosofia lá pelo século VI a.C.

 

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Letramento como prática social

Letramento como prática social

 

Brian Street:  “Buscamos um letramento baseado no que as pessoas realmente fazem”

Entrevista com Brian Street realizada pela Universidade Federal de São João Del Rei.

 

 

Como você define os Novos Estudos sobre o Letramento (New Literacy Studies – NLS)?

BS: Os NLS mostram que o letramento varia nas diferentes culturas, nos diferentes espaços dentro de uma cultura, nas distintas instituições e contextos. Você pode escolher um tipo de letramento para atender a um objetivo, mas não significa que pode transferir esse tipo de letramento para outro contexto. Se você coloca um texto para alguém ler, talvez a pessoa pronuncie algumas palavras, ou entenda a ortografia, ou os significados, as interações sociais, as relações. Adquirir letramento no colégio não significa saber lidar com o letramento na Universidade. Adquirir um letramento associado à Geografia não significa poder usar esse letramento na Engenharia. Os alunos, particularmente aqueles de cursos multidisciplinares, lutam muito, pois os professores dizem:

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CURSO DE LETRAS? PRA QUÊ?

CURSO DE LETRAS? PRA QUÊ?

 

Os nossos cursos de Letras

 

Vou começar essa conversa com uma afirmação clara e simples: a situação dos nossos cursos de Letras é catastrófica. Qualquer um: seja de universidade pública prestigiada em grande capital, seja de pequena faculdade isolada no sertão, a diferença é pouca. É doloroso ter que admitir isso. É angustiante, para uma pessoa apaixonada pelo estudo da linguagem em todas as suas manifestações, ter de escrever essas palavras: os nossos cursos de Letras são uma catástrofe. Por quê?

 

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Tendências pedagógicas na prática escolar

Tendências pedagógicas na prática escolar

 

9 dicas de como aprender com os erros

 

Diana Laufenberg é uma professora de história que trabalha na Science Leadership Academy da Filadélfia, Pennsylvania. Ela fez uma palestra no TED Talk (2010), intitulada: “Como aprender? Com os erros”. Essa palestra está disponível na internet e disponibiliza legendas em português. Vale a pena ouvir. São apenas 10 minutos sobre tendências pedagógicas na prática escolar, mas tão preciosos! Não deixe de ver. Siga o link: http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/diana_laufenberg_3_ways_to_teach

 

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Importância da leitura na escola

Importância da leitura na escola

 

Contrabando poético na escola

 

Nunca aprendi a ler poemas na escola. Passei pelo ensino público, pelo privado... e os textos poéticos, quando apareciam, eram vítimas dos clássicos esquartejamentos sintáticos. Um versinho de Vinicius aqui, alguma coisa de Drummond acolá. Tudo oco de sentido. Nada da importância da leitura na escola, nem dentro, nem fora da sala de aula

 

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Produção de textos

Produção de textos

 

Desenvolver no aluno a consciência de ‘autor’

 

O problema inicial é este mesmo: ser autor na escola. Mas, em consequência, o maior problema é ser autor de bons textos na escola, problema que, por sua vez, já inclui outra questão: saber em que consiste um bom texto; que propriedades ele deve ter; que propriedades são constitutivas e, assim, são mais importantes.

 

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Produção de textos na escola

Produção de textos na escola

Como ensinar o aluno a escrever e a desenvolver a consciência de ‘autor’

 

O problema inicial é este mesmo: ser autor na escola. Mas, em consequência, o maior problema é ser autor de bons textos na escola, problema que, por sua vez, já inclui outra questão: saber em que consiste um bom texto; que propriedades ele deve ter; que propriedades são constitutivas e, assim, são mais importantes.

 

Pesquisas e nossa própria experiência na escola dão conta de que os resultados obtidos na área da produção de textos não correspondem ao investimento de tempo e de recursos gastos pela escola. Diante de alguns textos dos alunos, chegamos mesmo a nos perguntar o que estes alunos fizeram na escola durante onze anos de estudo de língua portuguesa?

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VOCABULÁRIO DO PORTUGUÊS

VOCABULÁRIO DO PORTUGUÊS

 

(VOC) - mais do que mera lista de palavras

 

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (AO) de 1990 previu a elaboração de um vocabulário ortográfico comum. Sua elaboração é, portanto, uma consequência natural do AO e deve ter caráter ecumênico. Ou seja, um vocabulário ortográfico não apenas nacional – como até 1990 – mas um instrumento geral consolidador da ortografia definida pelo AO e representativo de todos os países de língua oficial portuguesa.

 

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COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL

COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL

 

5 coisas que você não pode esquecer

 

1. Coesão e coerência: aspectos da textualidade

 

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LÍNGUA PORTUGUESA

LÍNGUA PORTUGUESA

 

Desconstrua seus mitos de linguagem. Já passou da hora!

 

O que eu chamo de “mitos de linguagem” são ideias preconcebidas – e, em sua maioria, equivocadas – sobre a língua portuguesa ou sobre as línguas em geral. No livro que acaba de ser publicado pela Parábola Editorial (Mitos de linguagem), tento desconstruir 10 mitos de linguagem, como os seguintes:

  • As mulheres falam demais
  • A gramática do português não tem lógica
  • Ninguém fala o português correto
  • A língua portuguesa é uma das mais difíceis do mundo
  • Todo mundo tem sotaque, menos eu
  • A língua dos índios é muito rudimentar
  • Depois de adulto, é praticamente impossível aprender uma nova língua
  • Os animais têm uma forma de comunicação tão complexa quanto a nossa

 

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Português brasileiro e gramáticas

Português brasileiro e gramáticas

 

Uma palavra sobre mudança linguística

 

É indiscutível que as línguas mudam com o tempo. E a gente não precisa ser linguista pra perceber isso. Basta prestar atenção no modo como falam as pessoas de gerações anteriores ou ler um texto escrito em outra época, como uma notícia de jornal de cem anos atrás, um romance de Machado de Assis, a Carta de Pero Vaz de Caminha ou outra qualquer. O contato com registros passados de fala e escrita faz com que saltem aos ouvidos e olhos da gente construções linguísticas não mais usuais, itens lexicais que se perderam com o tempo e convenções de escrita já suplantadas. Além disso, a fala de pessoas mais jovens, com suas gírias e aspectos sintáticos particulares, também estampa esse incontornável movimento de mudança das línguas.

 

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Conversa com Antonio Candido

Conversa com Antonio Candido

 

Uma homenagem

 

Não me lembro o ano, mas eu ainda era um jovem professor da UFBA, em início de carreira. Após uma conferência do Florestan Fernandes, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal da Bahia, um dos colegas que estava na organização do evento me convidou para ir almoçar com os convidados, com a missão de dar atenção ao Antonio Candido (que também participava do evento), já que a maioria das pessoas ali era da área de História e Ciências Sociais e ficaria em torno do Florestan Fernandes.

 

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Análise do discurso

Análise do discurso

 

Pesquisas relevantes em análise do discurso

 

A Análise do Discurso é uma das áreas mais populares da Linguística, especialmente no Brasil. Não é difícil chegar a essa constatação. Basta folhear os (ou navegar pelos) cadernos de programação dos inúmeros congressos de Linguística que ocorrem todos os anos no país: a grande maioria das comunicações inclui-se no rol de trabalhos com o discurso.

 

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Quarta, 30 Março 2022 19:41
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Você trabalha com produção de texto? Leia isso agora!

Você trabalha com produção de texto? Leia isso agora!

Escrever melhor é ler e ler-se

 

Quando comecei a dar aulas sobre escrever, participando de uma grande equipe contratada para ensinar a fazer o que não sabia fazer – redação técnica – para todos os alunos do primeiro semestre da UFRGS, nós lemos uma extensa bibliografia sobre o assunto. A maior parte da bibliografia era americana – e também era a mais colorida e dinâmica de todas –, e os americanos tinham algumas unanimidades, como, por exemplo, uma lista de temas e um esquema prévio, e muito frequentemente sugeriam uma lista de prós e contras. Essa lista de prós e contras fazia certo sucesso entre alguns conhecidos professores de cursinho pré-vestibular, que simplificavam dizendo que a redação devia sempre expor os dois lados da questão: devia ter um parágrafo começando... por um lado..., e o seguinte devia começar... por outro lado... Eram as coisas mais chatas de ler na avaliação das redações do vestibular.

 

essa ideia dos prós e contras na redação é coisa de americano

Eu dei aula de redação alguns anos e falava nesse esquema prévio omitindo, é claro, essa coisa dos prós e contras. Até batia boca com colegas que achavam isso interessante: Isso é coisa de americano, que acha que só tem dois lados – o deles e o dos outros; a gente aqui nasceu sabendo que não pode ter certeza de coisa nenhuma.

 

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Faculdade de Letras, xiii... e agora?

Faculdade de Letras, xiii... e agora?

 

5 Dicas para fazer do aluno um profissional

 

O sistema educacional brasileiro tem mais leis no papel do que organização de verdade na prática. Uma das consequências mais diretas disso é que os níveis de ensino não conseguem conversar entre si. A educação básica tem métodos, materiais e programas com uma estética própria que não têm qualquer relação com a estética da graduação. Então, quase sempre ocorre um choque tremendo no aluno que sai do ensino médio e consegue entrar na faculdade de Letras. Ele se sente perdido e demora bastante para se dar conta do que querem dele ali –  isso quando consegue descobrir o caminho das pedras. O mesmo ocorre quando ele sai da graduação e entra em um mestrado ou doutorado, que são outros dois níveis que parecem se odiar, cada um com sua estética própria e monológica. Ao invés de haver uma contínua progressividade nos níveis de ensino, está cada um no seu quadrado, e o aluno que se vire para se adaptar. E isso é bem ruim.

 

Vejamos, então, alguns elementos importantes da estética geral da graduação. Queremos ajudar o aluno ingressante a descobrir o que querem dele em um curso de Letras. A ideia é diminuir o sofrimento pessoal e melhorar o desempenho desses alunos por meio da compreensão de como as coisas funcionam (ou deveriam funcionar) nos cursos superiores brasileiros. Vamos lá!

 

 

1. Chega de pegar na mão 

 

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