A falta de leitura pode destruir um país.

A leitura pode salvar ou destruir um país?

 

Numa oportunidade, no Rio de Janeiro, estive com Anna Rennhack, pedagoga e mestra em educação, que, por cerca de 13 anos, exerceu o cargo de gerente de Relações Institucionais no Grupo Record. Seu foco principal eram as vendas para o governo. Dela, ouvi uma informação preocupante, mas que precisa ser mais discutida e que já provocou inúmeras baixas no mercado editorial, de pessoas e empresas, e, se não estivermos atentos, pode provocar um dano muito maior à educação, à formação de leitores, ao futuro de nossos profissionais de todas as áreas. Pois bem, Anna Rennhack foi quem me deu o start deste artigo.             Anna Rennhack


Há dois anos um tipo de compra de livros está paralisado: são as compras de livros para bibliotecas das escolas feitas no quadro do PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola). Tudo indica que não haverá compras em 2017 e, hoje, nada parece desanuviar o cenário para 2018!

Em 2014, último ano em que houve compras do PNBE, elas representaram quase 20 milhões de livros infantis e juvenis, correspondendo a 66% do mercado infantojuvenil. Isso significa dizer que nos últimos dois anos o mercado editorial neste segmento encolheu para 1/3 do que costumava ser.